covid vaccine

Não sendo um tema de tecnologias de informação, não posso deixar de falar sobre um dos aspectos mais relevantes da sociedade actual, numa altura em que corremos para a vacinação para tentar evitar novas vagas, novos confinamentos, novos óbitos, novas sobrecargas no sistema de saúde e nova machadada na economia, que potencialmente vai fechar mais uma série de negócios que não conseguem resistir num contexto que, anteriormente, já não era fácil.

A pandemia Covid-19 é nestes últimos anos, o factor mais importante das nossas vidas pelo impacto que gerou na sociedade, na economia, nas relações humanas ou ausência delas, qual factor adverso à condição humana.

Acredito veementemente no processo cientifico, pelo que confesso ter ficado um pouco relutante no inicio da vacinação, quando se aceleraram etapas no processo de aprovação das vacinas, para dar uma arma, ou mais apropriado, um escudo, à sociedade que na altura assolada com uma praga à escala mundial se sentia receosa e consternada.

Foi o correcto a fazer porque não podíamos esperar mais, porque com a continuidade da pandemia Covid e potenciais mutações, pode tornar-se ainda mais perigoso, pelo que à primeira oportunidade, efectuei o agendamento e tomei a vacina.

A condição em que vivemos face à pandemia é uma corrida contra o tempo, porque quanto mais tempo o vírus continuar a espalhar-se pelas pessoas, maior será a probabilidade de surgirem mutações que podem inviabilizar as vacinas existentes, pelo que temos de nos ajudar uns aos outros.

Ajudem o tio António que faz uns petiscos fantásticos, mas não aguenta fechar outra vez o restaurante.

Ajudem a avó Maria que já não tem saúde ou idade para ultrapassar a pandemia.

Ajudem o Roberto a continuar os estudos e a poder voltar a ser jovem.

Ajudem a Ritinha a poder brincar no parque, a conhecer outros miúdos, a voltar a ser criança.

Ajudem-se uns aos outros, porque essa é a premissa base para a evolução humana.

Ajudem-se.

Vacinem-se.

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